Desde o início do evento climático que atingiu Porto Alegre no final de abril, as equipes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) têm se dedicado ao trabalho incansável de garantir o transporte seguro de ajuda humanitária e auxiliar na superação dos impactos do desastre na cidade. Mais de 100 escoltas já foram realizadas, organizando e protegendo o trânsito durante o deslocamento de mantimentos, insumos e outros produtos essenciais.
Além de acompanhar centenas de viagens de ônibus com pessoas resgatadas para abrigos seguros, os agentes da EPTC atendem diariamente a dezenas de demandas emergenciais. Ações conjuntas com a Defesa Civil, Brigada Militar, Polícia Rodoviária, Exército e organizações da sociedade civil garantem a entrega rápida e eficiente de produtos como:
Insumos para a saúde;
Água potável;
Combustíveis;
Geradores de energia;
Banheiros químicos.
Para agilizar o atendimento e otimizar a logística, uma central de escoltas foi instalada no Centro Integrado de Coordenação de Serviços de Porto Alegre (Ceic-POA). Após triagem e verificação da disponibilidade de rotas, as demandas são direcionadas para os postos de controle avançado da EPTC, responsáveis pela escolta segura das cargas e comboios.
Na maioria dos casos, o acompanhamento se estende até o limite da capital, onde a responsabilidade é transferida para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ou o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).
Até a noite de sexta-feira (10), os veículos de abastecimento provenientes de outros estados que se dirigiam a Porto Alegre precisavam seguir rotas alternativas devido aos bloqueios. Com a liberação do corredor humanitário construído pela prefeitura, caminhões com altura de até 4,2 metros, veículos oficiais em serviço e ambulâncias passaram a ter um acesso mais rápido à capital, através da ligação entre a avenida Castelo Branco e o Túnel da Conceição, no Centro.
Com a informação EPTC.