Neste dia 8 de julho, segunda-feira, celebramos o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, tema que se tornou ainda mais relevante e debatido com a pandemia da covid-19. Mostrar para a sociedade o impacto da pesquisa feita por instituições públicas, e como ela é inserida no cotidiano, são alguns dos novos desafios que surgiram e que se inseriram na pauta dos cientistas. A pesquisa é um dos eixos de atuação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que busca gerar inovações para tratamentos, diagnósticos e prevenção de doenças na população.
Mais de 7 mil pessoas integram as equipes que realizam estudos. Em 2023, 632 projetos foram submetidos à avaliação e 1.571 estão ativos, e 29.488 participantes voluntários foram atendidos no Centro de Pesquisa Clínica (CPC), que tem a sua estrutura voltada para a realização de consultas e coletas. “Se você faz um tratamento hoje, pode agradecer a alguém que realizou uma pesquisa no passado para desenvolvê-lo”, explica a diretora de Pesquisa do HCPA, professora Ursula Matte.
Resolver problemas e responder a questões desafiadoras em saúde é o que move todos os dias milhares de cientistas, mas tão importante quanto gerar soluções é poder dividir este conhecimento com a comunidade. A Semana Científica do HCPA é o maior evento da instituição voltado para a pesquisa, e em 2023 contou com público recorde de 2.304 ouvintes inscritos, 1.130 temas livres submetidos, com a aprovação de 879. A edição de 2024 manterá o formato online, facilitando o acesso da comunidade às atividades de maneira gratuita.
Em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o hospital sedia seis Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), onde são desenvolvidos projetos de longo prazo, em redes de cooperação científica que contam com centros de pesquisa do país e do mundo. Os INCTs do Clínicas são voltados à Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS), Genética Médica Populacional (Inagemp), Hormônios e Saúde da Mulher (Hormona), Resistência Antimicrobiana (Inpra), Biologia do Câncer Infantil e Oncologia Pediátrica (BioOncoPed) e Doenças Raras (InRaras).
Com a informação Jacqueline Jorge e Rodrigo Fröhlich Wenzel – Jornalista (Mtb 12.624)