A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (4) que recapturou os dois fugitivos que haviam escapado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O ocorrido foi realizado na cidade de Marabá , sudeste do Pará.

A operação envolveu o monitoramento de três veículos que, segundo as investigações, acobertavam a fuga totalizando seis pessoas  presas nos três carros. Um dos foragidos foi capturado pela Policia Federal(PF) e outro, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

Os foragidos Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, tinham fugido do presídio no dia 14 de fevereiro , ficando 50 dias se escondendo até a recaptura.

 

“Na tarde desta quinta-feira (4), em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal Rogério Mendonça e Deibson Nascimento”, informou a PF em nota oficial.

 

Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio.

 

Segundo investigadores, a dupla deve ser devolvida ao presidio de Mossoró , fato considerado uma “questão de honra” para o Ministério da Justiça, que coordena o sistema penitenciário federal.

 

Os dois presos estavam na unidade desde setembro de 2023 e integram a facção criminosa Comando Vermelho.

 

Para fugir , eles abriram passagem por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local , usando as para facilitar na fuga. Essa foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em diversas cidades do Brasil. São elas:  Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

 

Após a fuga, autoridades locais e federais criaram uma força-tarefa para capturar os fugitivos. O grupo incluía a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar do estado.

 

A Força Nacional também foi enviada para ajudar na operação, mas deixou a força-tarefa em 30 de março, após 46 dias de buscas. Segundo o Ministério da Justiça, a partir de então, as buscas passaram a ser focadas em ações de inteligência.